Quando penso, escrevo, quando sinto, falo, mas quando quando escrevo o que sinto...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Soneto encantado



Brilho forte clareia o céu
Dúbia imagem se forma, é estelar
Se desfaz, num sublime véu
Como bruma a se dispersar

Chove chuva, vem do mar
Possessa é a cotovia em seu canto
Densa e úmida é a cortina, é o ar
Tão forte e densa, até desfaz o encanto

Alem das clareiras emerge com vigor
Esforça-se tanto, não descansa
Cospe vapores, se desgasta sem rubor

Muito tempo ele anda, por ai vagueia
Vaga demais, espalha, divide a esperança
Jovial, caminha sob raiar da lua cheia

Escrito em 01/12/2012.