Leve nevoa embaça a luz do fogo
Queima a vela, sua luz fraca
Fumaça escura de acre gosto
Estrada longa, caminho tortuoso
De tijolos amarelos e pedras pontiagudas
Caminho sofrido de grandioso destino
Pirilampos voam pelos escuros campos
Iluminam a noite calada de outono
São eles estrelas intermitentes caídas
Eu caminho descalço, pé desnudo na terra
A cada passo uma ferida aberta
Experiência acumulada, cicatrizes da vida
Ando por entre os bosques vívidos
Meu cachimbo queima o fumo, brasa forte
Adoça a boca, minha única companhia
Devaneios em mente, penso em solidão
Desafio crescente, conseguir se manter são
Desafio crescente, conseguir se manter são
Horas passam despercebidas, dias e meses
Sonhado em 16/04/2013