Quando penso, escrevo, quando sinto, falo, mas quando quando escrevo o que sinto...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ode noturna




Venta na noite cálida
ar gelado arrepia os pelos
luz da crescente ilumina
fracamente o caminho

Tateio por entre o bosque
meu rumo eu acho pelo toque
sinto o corpo da terra
sua firme consistência

No sossego da noite
ela entoa o seu canto
três vezes soa, ecoa
anuncia sua caçada

Outros seres se espantam
em resposta canta com ela
soa longo, soa brando
anuncia sua chegada

Um fareja a outra voa
se encontram os amantes
enamoram em olhares
dançam juntos tão distantes

Cantam junto seu encontro
três e um são os seus cantos
ressonante, é intenso o pesar
pois o toque quebra o encanto

Amanhece e a valsa acaba
primeiros raios do sol
os separam, união essa tão linda
só ocorre em pleno sonho

sonhado dia 21/02/2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário