Quando penso, escrevo, quando sinto, falo, mas quando quando escrevo o que sinto...

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Tocado pelo luar

Era de noite, o céu limpo
Eu debruçava no parapeito
O vento suave pela janela
Olhava a Lua cheia no meio céu
Brilho intenso amarelado
Pisquei incrédulo três vezes
Uma gota de luz dela escorreu
Uma pequena poça de luz pálida
Do fim a rua ela veio
Logo a abaixo da janela
Uma donzela lá se formou
Olhava para mim, sorria inocente
Por degraus invisíveis escalou
No parapeito chegou tão rápido
Seu toque era gelo na minha face
Frescor para noite abafada
Os alvos fios de cabelos
Eram brumas noturnas de verão
Seu olhar negro era sombra
Me paralisou, quietude, inação
Seus dedos ainda no meu rosto
Gelo que queima sem ferir
Sem toque nos labios
A distancia ela pôde me beijar
Afastava-se flutuando
Tocou meu coração sem tocar
Antes mesmo de seu corpo
Em bruma por completo se tornar


Um sonho acordado de 16/10/2017

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