Quando penso, escrevo, quando sinto, falo, mas quando quando escrevo o que sinto...

domingo, 9 de junho de 2013

Percepção aguçada

Toda beleza é bela por natureza
A tua refuga e matiza em espírito
Irradia como o ardente fogo
Calor envolvente e aconchegante
Reflete e brilha como a obsidiana
Profunda, sutil, de pura inocência
E os ventos, ah os ventos que sopram
Espalham-se por ai seus aromas
Tons doces e almiscarados, cheiro do campo
Notas amadeiradas
Amável perfume transpirado
Oh formas tão harmônicas
Divinamente planejadas em segredo
Tom tão alvo, neve sobre solo
Entre os flocos os menires
Gracejos rochosos são suas sardas
Na sutileza de sua presença
Naturalmente, envolve com chama rubra
É ferrugem de outono, é calor de verão
É encanto de primavera, é companhia de inverno
É impulso, é viagem no tempo
Desloca e ignora o espaço, é presença
Sua natureza, desde sempre encantadora
Pois, a beleza por si só já bela
Em essência a priori incorruptível


Inspirado em 9/06/2013

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